Fustigador


Esta aí você a não me olhar?
Esta aí você que tanto me admirou, provocou
invocando em mim sentidos amontanhados sobre terras que ousei não mais caminhar.
Esta agora aí. que sei!
E sei também, que não se interessas mais sobre meu ventre poetar.
Ostentou-me em imagem divulgo-me em musa,
apagou-me em igual velocidade .
Imagino você aí. De sua cadeira. figura enevoada pela sua fumaça que me enjoava. Seu escudo. 
Me apertava em traumas latentes e protegia-se em resvalar de sentimentos.
Seu jeito elementar de tudo ser.
Fustigador em seu ser entediado e blaset.
Aduziu sem dó meus erros, ajudou em doação com o filho que eu carregava.
Me tocou de ponta ao fim. E foi assim.
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